Arquitetura industrial: O Que É, Principais Características e Exemplos

por Equipe Viva Decora
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Arquitetura industrial: o que é

A civilização humana conseguiu, ao longo da história, criar belas estruturas arquitetônicas, de edifícios residenciais a fábricas, todas refletindo um estilo próprio.

Aqueles que não lidam com construção civil, raramente reparam na beleza do design dos edifícios industriais e comerciais.

À primeira vista, lhes parecem grandes volumes sem vida, que desconsideram a paisagem circundante – naturais ou não.

No entanto, os avanços tecnológicos dos últimos três séculos serviram para alterar, pouco-a-pouco, a experiência humana em relação à arquitetura industrial.

Alguns exemplares industriais modernos e contemporâneos apresentam uma sutileza poética fascinante, deixando-os menos desinteressante como foram no passado.

Hoje, esse é um campo artístico em expansão, combinando melhor questões como funcionalidade e estética.

Interessado nas escolas de arquitetura? Então você precisa ler o post sobre como o desconstrutivismo na arquitetura libertou o mundo dos ângulos retos e tradicionais.

O que é arquitetura industrial

 

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Arquitetura industrial: Vivint Aircraft Hangar

A arquitetura industrial é o resultado de um processo de industrialização e mecanização mundial, ocorrido após o período conhecido como Revolução Industrial.

Estruturas assim se desenvolveram como parte dos fenômenos que levaram também à modernidade.

O modernismo defendeu a redução das formas ao estritamente necessário – ideia que inspirou trabalhos de arquitetos como Le Corbusier e Gropius, criador da escola Bauhaus que revolucionou a arquitetura moderna.

Modelos de arquitetura industrial podem ser encontrados em todas as cidades do mundo.

Normalmente, projetos de arquitetura industrial se localizam em áreas dispersas, dentro ou fora de periferias, ou ainda agrupados em uma grande área designada como parque industrial.

Exemplos de arquitetura industrial

 

  • fornos;
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Arquitetura industrial: forno industrial

  • usinas;
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Arquitetura industrial: Usina Caetê

  • instalações de fabricação;
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Arquitetura industrial: instalações de fabricação

  • destilarias;
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Arquitetura industrial: destilaria

  • refinarias;
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Arquitetura industrial: refinaria

  • armazéns;
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Arquitetura industrial: Armazém industrial

  • hangares.
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Arquitetura industrial: Hangar

A evolução da arquitetura industrial

 

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Arquitetura industrial: evolução

Antes de 1800, a arquitetura era mais ornamentada e dedicada, principalmente, ao uso eclesiástico, militar e público.

Ao longo do século XIX, os adventos da ciência e da tecnologia transformaram a aparência das construções.

Isso fez com que os elementos constituintes do neoclassicismo se tornassem obsoletos. Desse momento revolucionário em diante, os artistas iriam ser confrontados com novas técnicas.

Entre os séculos XVIII e XIX, os projetistas precisaram aprimorar seus conhecimentos, elaborando propostas desde residências de operários a alojamentos industriais.

Nesse tempo, as fábricas tinham formato simples, retangular, construídas de tijolo ou pedra, com telhados de madeira e paredes internas de gesso.

Só ocasionalmente havia elementos decorativos incluídos.

Já na virada para o século XX, via-se um maior emprego de materiais como o metal e o concreto.

Também foi a vez dos arquitetos experimentarem novos designs exteriores e layouts internos – mais de acordo com as atividades industriais e a identidade visual das empresas.

Foi quando a arquitetura industrial chegou ao auge.

Muito do que pregavam os modernistas se adequou perfeitamente às necessidades dos edifícios com arquitetura industrial.

Arquitetos praticantes do estilo internacional e do brutalismo desenvolveram várias propostas nessa linha.

Mas, infelizmente, no período do pós-guerra a estética se tornou muito cara e as empresas passaram a optar por estruturas mais baratas.

A arquitetura industrial perdeu status para soluções pré-fabricadas.

Nos anos setenta, a arquitetura industrial se resumia a sistemas construtivos simples, montados com a maior rapidez.

Não havia muita qualidade estética, priorizava-se a funcionalidade.

E o quadro só mudou quando os arquitetos retomaram a consciência sobre o impacto de suas criações ao meio.

Na década de 1990, os edifícios já apresentavam mais beleza, além de preocupação com o conforto e bem estar dos funcionários.

A funcionalidade também é um item priorizado na arquitetura minimalista. Confira como o estilo revolucionou a arquitetura como a conhecemos.

O papel do arquiteto para as indústrias

 

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Arquitetura industrial: Kangan Batman Institute

Os projetos industriais diferem em termos de tamanho, escopo e elementos programáticos.

Mas todos devem incluir algo em comum, uma relação respeitosa com a natureza e com as comunidades humanas.

O arquiteto necessita, portanto, encontrar soluções para construir um design inovador que, ao mesmo tempo, atenda questões de crescimento sustentável, responsabilidade social e ambiental.

Após a escolha do terreno, seu trabalho deve compreender propostas de materplan, de volumetria dos edifícios e de compartimentação.

Alguns requisitos técnicos quanto à qualidade espacial não devem ficar de fora, como acessos, fluxos, futuras expansões e outros.

O autor de ‘Pensando Arquitetura Industrial e Logística’, Thomas Burger, defende uma padronização para melhor se organizar as ideias projetuais.

A arquitetura industrial é complexa. São muitas questões a serem contempladas.

Primeiro, os sistemas e materiais construtivos. Depois, os espaços mais versáteis, flexíveis, confortáveis, bem iluminados, acessíveis, arejados e seguros.

Pois dentro de tudo isso é que serão desenvolvidas as atividades industriais, como o armazenamento de produtos e o fluxo de máquinas e pessoas.

A arquitetura industrial contemporânea

 

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Arquitetura industrial: Cabel Industry

Há muitos bons exemplos de arquitetura industrial contemporânea.

Diferente dos modelos do passado, eles não só abrigam linhas de produção, mas atraem a atenção das pessoas quanto ao seu design.

Não são valiosos apenas por sua contribuição financeira, como também enriquecem as paisagens.

Alguns são particularmente únicos e, certamente, deixarão marca na história da arquitetura mundial.

Foi-se o tempo dos edifícios industriais de aparência rígida e desagradável. Atualmente, a construção civil emprega materiais da mais alta qualidade.

Isso permitiu o desenvolvimento de um padrão estético diferenciado, que desafia a criatividade dos projetistas e os olhos dos espectadores.

Não há dúvidas de que a arquitetura industrial de agora ultrapassa os limites do tão conhecido “galpão”.

A maioria dos edifícios industriais contemporâneos apresentam poucos artigos de decoração.

Suas fachadas são mais sóbrias, porém mais elegantes. Valorizam-se detalhes como bom isolamento térmico e acústico, fácil manutenção, transparência no processo produtivo e linha de montagem.

As plantas são livres, os espaços integrados e as aberturas amplas.

A planta livre é um dos cinco pontos da arquitetura moderna. Conheça os demais!

Características da arquitetura industrial contemporânea:

 

  • Tubulações aparentes;
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Arquitetura industrial: prédio com tubulações aparentes

  • Cores como branco, cinza, marrom, preto e bege – ou que combinem melhor com a mensagem publicitária da empresa;
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Arquitetura industrial: prédio da Metalsa

  • Pisos mais simples, como cimento queimado e plurigoma;
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Arquitetura industrial: piso de cimento queimado

  • Revestimentos tradicionais e rústicos, como tijolo e concreto, combinados com acabamentos naturais.
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arquitetura industrial: brick factory vogelensangh

Por muito tempo focada na funcionalidade, hoje a arquitetura industrial não pode deixar de lado a estética e a sustentabilidade.

Agora que você já sabe como a arquitetura industrial conquistou o mundo até os dias de hoje, que tal aprender a conquistar os seus clientes?

Conheça o Ciclo do Encantamento, material desenvolvido especialmente para arquitetos e designers de interiores que querem dar um UP na carreira:

 

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