Minimalismo é reduzir os excessos e viver com o que é essencial. Esse estilo de vida pode ser aplicado no vestuário, na alimentação, na decoração, entre outros aspectos do dia a dia.
É um estilo de vida que vem ganhando a atenção de muita gente. Se pesquisarmos a fundo a origem do termo, descobrimos que ele surgiu para classificar um estilo de arte e, posteriormente, de arquitetura.
Apesar dessa diferença de conceito, o minimalismo na decoração e na arquitetura está intimamente ligado à busca por uma vida mais simples e menos consumista.
Neste artigo, você vai conhecer o significado do termo minimalismo, sua importância na arquitetura e dicas para criar a decoração minimalista ideal. Confira!
Entenda o que é minimalismo
A palavra minimalismo surgiu pela primeira vez no século XX, mais especificamente nos anos 60, para definir uma série de movimentos artísticos e culturais. Entre eles, estão o construtivismo, a vanguarda russa e o modernismo.
O significado de minimalismo, nesse sentido, está relacionado à criação de obras (pinturas, esculturas, músicas, entre outras) com o mínimo de recursos possível.
No minimalismo na arte, uma das características é o uso de poucas cores e formas geométricas simples. Entre os artistas minimalistas mais famosos, podemos citar Robert Morris, Dan Flavin, Sol LeWitt, Mies van der Rohe e Frank Stella.
Conheça a história do minimalismo na arquitetura
Agora que você já sabe o que é minimalismo na arte, vamos trazer o conceito para a arquitetura. Saiba que a arquitetura minimalista surgiu no mesmo período influenciada por movimentos artísticos e mudanças na sociedade após a Segunda Guerra Mundial.
A origem é incerta, mas acredita-se que tenha surgido de uma convergência da cultura japonesa, escandinava e de traços de movimentos artísticos europeus, como o cubismo e o construtivismo.
O minimalismo na arquitetura se apresenta como um contraponto aos estilos clássicos, valorizando espaços projetados apenas com o essencial e que exaltam a funcionalidade.
A Casa Schröder, projetada por Gerrit Rietveld, é um dos primeiros exemplos desse movimento. Ela é composta por grandes painéis assimétricos, formas rígidas e geométricas, além de utilizar apenas cores primárias.
É impossível falar sobre o significado de minimalismo na arquitetura sem citar Mies Van Der Rohe. Sua frase mais famosa, “less is more” (menos é mais), demonstra sua valorização por projetos que apostam na simplicidade do minimalismo.
A Casa Edith Farnsworth, projetada por ele em 1945, é uma das obras arquitetônicas minimalistas mais famosas do mundo. Formada por linhas limpas distribuídas em uma estrutura metálica, a casa utiliza vidro em todo o entorno, integrando os ambientes internos e externos. Suspensa por pilares, o imóvel parece flutuar.
Saiba quais são as características do minimalismo
As características do minimalismo na arquitetura são baseadas na simplicidade e na funcionalidade dos espaços. O objetivo principal é eliminar excessos e valorizar o essencial, tanto na forma quanto nos materiais utilizados.
Assim, linhas retas e limpas, ausência de ornamentos, cores neutras e uma paleta restrita de materiais, como concreto, vidro e aço, são predominantes. A luz natural também é muito valorizada, contribuindo para ambientes mais claros e amplos.
De modo geral, o foco está na funcionalidade dos espaços, que devem ser organizados de maneira prática e sem distrações visuais.
Descubra como criar uma decoração minimalista
O minimalismo é o estilo de vida do seu cliente? Separamos algumas dicas que vão ajudar no projeto!
Vamos começar falando sobre os materiais indicados para uma decoração minimalista. Alguns são característicos desse estilo, pois transmitem simplicidade e conexão com a natureza. São eles:
- madeira;
- couro;
- papel;
- aço;
- cobre.
Quando falamos de revestimentos, as cores mais utilizadas no minimalismo são os tons neutros, como preto, branco e cinza, que trazem um ar de serenidade e sofisticação. O cimento queimado também surge como uma excelente alternativa, adicionando um toque moderno e discreto.
Além disso, quem busca o minimalismo na decoração geralmente prefere ambientes claros e harmônicos. Ao escolher as cores, é ideal limitar-se a três tons para manter a simplicidade e o equilíbrio visual.
A escolha dos móveis, por sua vez, desempenha um papel fundamental para aqueles que adotam o minimalismo como estilo de vida. Nesse cenário, menos é mais: é essencial reduzir o número de peças, selecionando apenas o que é realmente necessário.
Outro ponto importante é que o mobiliário precisa ser altamente funcional. Uma boa estratégia é investir em marcenaria criativa, que permite a criação de peças únicas e personalizadas conforme as necessidades do cliente.
Lembre-se de que no minimalismo cada objeto assume uma função essencial na composição da decoração, seja ele um item de design sofisticado ou um móvel mais simples. Para valorizar ainda mais os móveis e os espaços livres, a iluminação também deve ser planejada com cuidado. Conheça algumas sugestões:
- spots embutidos ou de sobrepor: eles ajudam a ampliar o espaço, trazendo mais luz sem sobrecarregar a visão;
- pendentes minimalistas: se o cliente gosta desse tipo de iluminação, opte por objetos simétricos, discretos e com poucos detalhes para manter a harmonia do ambiente.
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